terça-feira, 30 de julho de 2013

Como se calcula o número de pessoas em um evento ou manifestação?

Manifestantes e policiais costumam divergir dos números – às vezes porque chutam mesmo, na cara dura, sem recorrer a métodos. Para buscar precisão, o instituto Datafolha desenvolveu uma técnica. Primeiro, eles dividem por setores o espaço onde está ocorrendo a manifestação. A cada hora, uma equipe de 40 pesquisadores posicionados ao longo do percurso registra a concentração média de pessoas por metro quadrado.
O máximo dos máximos são sete pessoas por metro quadrado, o que ocorre em uma situação de confinamento. Um exemplo é o metrô de São Paulo em horário de pico, diz Alessandro Janoni, diretor de pesquisa do Datafolha. “Eventos com deslocamento, como a Parada Gay ou a Marcha para Jesus, reúnem, durante a caminhada, no máximo, três pessoas por metro quadrado. Mais do que isso impossibilita a movimentação. A média desses eventos vai de aproximadamente 1,8 a 2,2 pessoas por metro quadrado”, detalha.
Ao mesmo tempo, outra equipe realiza uma pesquisa para traçar o perfil dos participantes e verificar a que hora eles chegaram no evento. Esse segundo levantamento vai ser capaz de apontar quantas pessoas entram e saem da mobilização a cada hora.
Com isso, é feito um cálculo complexo, que cruza o horário de realização da entrevista com o horário de chegada do entrevistado no evento. Por meio desse cruzamento, tem-se a taxa de pessoas que entraram no movimento em intervalos regulares de 60 minutos. “Essa taxa é projetada a cada hora sobre o total de pessoas rastreadas por metro quadrado. O número de pessoas que participaram do evento corresponde ao primeiro rastreamento somado aos entrantes de cada hora que durou o evento”, explica Janoni.

Complicado, né? Por isso tem quem chute, apontando muitas vezes onde sua ideologia manda.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Dez dicas para usar bem a geladeira e economizar energia

A geladeira – o insubstituível aparelho que conserva nossos alimentos – é a vice-campeã do consumo de energia de uma casa, com uma média que varia de 25 a 30% da conta no final do mês. Ela só perde para o chuveiro.
Sabe aquela mania que todos nós alguns de nós têm, de ficar com a porta aberta olhando o que tem dentro e pensando na vida? Pois é, sinal vermelho. Práticas comuns como esta são vilãs do desperdício. Confira algumas dicas e veja que economizar não é tão difícil assim:
1. O local
Coloque-a em local ventilado, afastada de paredes, fora do alcance dos raios solares e distante de fogões e estufas. O calor faz com que o equipamento consuma mais energia no resfriamento.
2. Circulação interna
Não forre as prateleiras da geladeira com vidros ou plásticos, pois isso dificulta a circulação interna de ar.
3. Organização
Arrume os alimentos de forma que você possa encontrá-los rapidamente, assim a porta ficará menos tempo aberta e gastará menos energia. Se conseguir, evite abri-la sem necessidade – isso já ajuda bastante a reduzir o consumo de energia.
4. Férias para ela
Quando se ausentar de casa por um tempo prolongado, o ideal é esvaziá-la e desligá-la.
5. Limpinha
Descongele o aparelho regularmente para fazer uma boa limpeza interna e retirar o excesso de gelo, que também “força” o aparelho.
6. Paciência
Evite colocar alimentos quentes. O ideal é esperar esfriar um pouco para guardá-los.
7. Manutenção
Verifique se as borrachas de vedação estão em bom estado e observe as recomedações do fabricante.
8. Equilíbrio
Quando o tempo está mais friozinho, a temperatura interna do refrigerador não precisa ser tão baixa quanto no verão. Por isso, regule o termostato.
9. Boa escolha
Na hora de comprar eletrodomésticos (geladeira, freezer, máquina de lavar), prefira modelos que levam o Selo Procel, concedido pelo Programa Nacional de Conservação de Energia, do Ministério de Minas e Energia em parceria com o Inmetro. Ele indica os aparelhos com os melhores níveis de economia de energia.
10. Não é varal
Secar roupa atrás da geladeira não é uma boa ideia quando se quer economizar energia. O consumo do aparelho aumenta, já que, afinal, ele não foi feito exatamente pra isso. Logo, evite.



Arqueólogos afirmam ter descoberto palácio que pertenceu ao Rei Davi bíblico

Uma equipe de arqueólogos israelenses acredita ter descoberto as ruínas de um palácio pertencente ao bíblico Rei Davi. Outros especialistas israelenses, porém, contestam a descoberta.
Arqueólogos da Universidade Hebraica de Jerusalém e também da Autoridade de Antiguidades de Israel disseram que a descoberta – um grande complexo fortificado a oeste de Jerusalém, em um local chamado Khirbet Qeiyafa – é o primeiro palácio do rei bíblico a ser descoberto.
Khirbet Qeiyafa é o melhor exemplo de uma cidade fortificada do tempo do rei Davi”, disse Yossi Garfinkel, arqueólogo da Universidade Hebraica, sugerindo que o próprio Davi teria usado o palácio. Garfinkel liderou a escavação de sete anos com Saar Ganor, da Autoridade de Antiguidades de Israel.
Garfinkel disse que sua equipe encontrou objetos de culto tipicamente usados por judeus, súditos do rei Davi, e não viu nenhum vestígio de restos de porcos. A carne de porco é proibida pelas leis judaicas. Indícios como estes, segundo ele, eram “provas sem dúvidas”, que David e seus descendentes tinham governado no local.
Críticos disseram que o lugar poderia ter pertencido a outros reinos da região. O consenso entre a maioria dos estudiosos é que até hoje não foi encontrada nenhuma prova física definitiva da existência do rei Davi.
A arqueologia bíblica em si é controversa. Os israelenses frequentemente usam descobertas arqueológicas para confirmar suas afirmações históricas para lugares que também são reivindicados pelos palestinos, como a Cidade Velha de Jerusalém.
Apesar de extensa evidência arqueológica, por exemplo, os palestinos negam que os bíblicos templos judaicos dominaram o topo da colina onde a mesquita Al-Aqsa, o terceiro local mais sagrado do Islã, se situa hoje.
Em geral, os pesquisadores estão divididos sobre se histórias bíblicas podem ser comprovadas por relíquias físicas.