A
anual chuva de meteoros Perseidas, conhecida popularmente como
"lágrimas de San Lorenzo", alcançará sua intensidade
máxima às 2h da manhã (horário de Brasília) desta terça-feira
(13).
As
Perseidas poderão começar a ser vistas com maior clareza quando seu
ponto radiante, na direção norte, sair sobre o horizonte. Será
possível observar meteoros durante toda a noite, mas é a partir do
nascimento da constelação de Perseu que mais meteoros vão poder
ser visualizados, segundo o astrônomo
Cássio Barbosa,
colunista do G1.
Por hora, será possível ver de 10 a 15 meteoros, de acordo com o
especialista.
Isso
ocorre porque, a cada ano, a Terra cruza a órbita do cometa
Swift-Tuttle, que passou próximo do Sol pela última vez em 1992.
Essa chuva de meteoros costuma ter sua máxima atividade entre os
dias 12 e 13 de agosto, mas o fenômeno é apreciável em menor
intensidade desde a segunda metade de julho até o fim de agosto.
No
momento da observação dos meteoros, a Lua estará em fase crescente
e será ocultada no momento em que será possível avistar os
meteoros. Por essa razão, segundo assegura o Instituto de
Astrofísica das Canárias (IAC), em comunicado citado pela agência
espanhola EFE, o satélite natural da Terra "não será um
obstáculo para a observação".
As
estrelas cadentes são pequenas partículas de pó de diferentes
tamanhos – algumas menores que grãos de areia –, deixadas pelos
cometas ao longo de suas órbitas ao redor do Sol.
Quando
um cometa se aproxima de regiões interiores do Sistema Solar (onde
ficam os planetas terrestres: Mercúrio, Vénus, Terra e Marte), seu
núcleo formado por gelo e rochas se sublima pela ação da radiação
solar. Assim, o cometa gera sua característica cauda de pó e gás,
e a corrente de partículas resultante se dispersa pela órbita do
cometa e é atravessada todos os anos pela Terra em seu percurso ao
redor do Sol.
É
nesse encontro, quando as partículas de pó se desintegram ao entrar
em grande velocidade na atmosfera terrestre, que os conhecidos traços
luminosos recebem o nome científico de meteoros, explica o IAC.
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